Um dos maiores passos que um estudante pode dar é o ingresso na Faculdade. Por ser um mundo desconhecido esse processo gera muita insegurança. Para quem está começando na vida acadêmica, tudo é novidade. A descoberta dos novos conteúdos, professores, a grade curricular, os projetos e etapas daquela graduação, cada uma dessas experiências são únicas. Por tudo isso, ser um calouro é ser um um desbravador. É entender que no início tudo é estranho, mas ao passo que se vai conhecendo e explorando a Universidade, aquele local se torna familiar.
É importante entender que a partir do momento que você passa no vestibular você se torna um calouro. São chamados de calouros todos os alunos do primeiro semestre de um curso de graduação. Para Raflezia Sousa, estudante do 3º semestre do curso de jornalismo no Centro Universitário Inta (UNINTA), calouro pode ser entendido como um sonhador naquele novo espaço.
“Minha experiência como caloura foi ótima, fui extremamente bem acolhida no primeiro dia. Ao começar na faculdade a gente tem aquele primeiro momento de conhecer os lugares juntos ao coordenador, e isso é muito importante, pra gente não se sentir tão fora da caixa.” Comenta ela.
A diferença de um veterano para um calouro é que o veterano já está a mais tempo na faculdade, eles já compreendem o sistema do curso e alguns já tem até experiência profissional na área. Por isso, costumam sempre estar disponíveis para tirar dúvidas e auxiliar os novos alunos.
Durante a primeira semana (semana de adaptação) os novatos irão conhecer o sistema da faculdade, os principais setores, os projetos de extensão, as ementas, as bolsas e todo método de ensino utilizado, ou seja, tudo o que a faculdade tem a oferecer. Essa etapa é indispensável e toda a organização é feita pelos coordenadores, professores e alunos veteranos.
Além das dificuldades comuns nesse ano ocorreu mais um agravante com a chegada do novo coronavírus e do isolamento social. Os processos tiveram que ser adaptados para o meio virtual. Clara Carvalho é caloura do curso de jornalismo no UNINTA e iniciou sua jornada neste semestre de 2020.2, ela comenta que o maior desafio tem sido conciliar os sentimentos de viver uma pandemia, mas que escolheu entrar na faculdade como uma forma de normalizar esse momento.
“É complicado de entender o ambiente da casa como sala de aula e assim manter o foco, mas foi muito confortável a recepção dos professores e as disciplinas também são muito interessantes” afirma a estudante.
A Coordenação do curso é muito importante, pois é através dela que o discente pode descobrir seus horários, os eventos e tirar qualquer dúvida. A secretaria funciona como uma coordenação geral, é o ambiente adequado para resolver qualquer tipo de questionamento com relação ao contrato acadêmico. Para o aluno que possui algum tipo de financiamento, o setor financeiro é o espaço destinado a solucionar as burocracias relacionadas a orçamentos e pagamentos.
Segundo Lucas César, que também é calouro do curso de jornalismo no UNINTA, o setor mais importante tem sido a coordenação do curso. “Independente de qualquer coisa e horário ela sempre está pronta a nos ajudar e nos orientar“. Comenta Lucas.
Portanto, a vida de calouro é repleta de desafios. A mudança é radical e a adaptação é intensa, mas tudo isso é o que a torna a trajetória acadêmica tão importante. Lembramos que todo mundo na Universidade já foi calouro um dia.
Nicolly D’Lorrainne
Estudante do curso de Jornalismo UNINTA
Agência Júnior de Jornalismo